Após a queda do Airbus que decolou do Egito, com fortes suspeitas de bomba a bordo, as companhias aéreas brasileiras reforçaram há dias a atenção no check-in.
As administrações dos aeroportos também redobraram a atenção nos serviços de detectores de metal no embarque.
No check-in atendentes de companhias incluíram estas perguntas: “Você mesmo preparou sua bagagem?”; “Alguém mexeu na sua bagagem após você ter fechado?”; e “Alguém pediu para você transportar algum objeto?”.
Em caso positivo, a bagagem é marcada e passa por pente-fino no scanner do despacho.
A nova abordagem mostra que o sistema de fiscalização de bagagens ainda pode ser falho, em qualquer aeroporto do mudo. E que o terrorismo não tem fronteiras.
Por regra, é constante todos os dias nos aeroportos brasileiros: bagagens são retiradas dos aviões prestes a decolar cujos passageiros não estão no voo.
A Anac informa que a agência e o ICAO – órgão regulador mundial de aviação – não emitiram recomendação especial após o acidente. É iniciativa (e boa) das aéreas.