Nos jantares nos quais tem participado nos últimos dias – com PMDB, PSD e PP – o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem repetido a frase para convencê-los da importância do pacote fiscal da presidente Dilma: ‘Devemos agir com firmeza e urgência’.
Na casa do líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), na terça-feira, o ministro da Fazenda deu recado grave: ‘Há risco de downgrade’ na nota do País para investidores, se nada for feito agora.
À ocasião do jantar, sete ministros participaram, entre eles os três da área econômica: Além de Levy, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Para Levy, um terço do efeito do pacote recairá sobre os cidadãos, e dois terços sobre o governo – cortes nos custeio e contingenciamento no Orçamento.
Participaram também da reunião com o PSD Gilberto Kassab (Cidades) – presidente do PSD – Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Afif Domingos (Pequena Empresa). O chefe da Casa Civil e economista, Aloizio Mercadante, também fez suas explanações e convenceu a bancada a fechar com o governo nas votações das MPs.
É A VIDA
Levy, firme no seu plano de ‘maldades’ para a população, com carta branca da chefe, tornou-se o ‘Meu Malvado Favorito’ da presidente Dilma, brincam no Congresso os parlamentares.