Agora, a conta.
A decisão da presidente Dilma de nomear Armando Monteiro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio indica que vai cobrar a fatura em duas frentes: que ele acalme o setor produtivo e segure o PTB com a base governista.
Armando foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a turma anda irritada com as políticas econômica e de desonerações da presidente: a primeira, porque o País continua em recessão; e a segunda, porque afaga apenas alguns setores, e não todos.
A estreia de Monteiro também é estratégica política. A direção do PTB iniciou conversas com o PSDB do senador Aécio Neves, potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2018.
Armando na Esplanada é afago à bancada do PTB do Senado, entre eles Fernando Collor. Mas a bancada da Câmara, maior e mais importante, se sentiu desprestigiada.