A chega de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda do governo Dilma é um sinal positivo que o mercado esperava – de que a presidente está disposta a mudanças.
O nome de Levy traz a certeza ao mercado de que ele já negociou carta-branca com a futura chefe para mudar o que é preciso e alavancar a economia novamente.
Levy é nome de consenso junto aos bancos no Brasil e aos organismos internacionais. Ele foi consultor do Banco Mundial após deixar o governo Lula, tem bom trânsito em Washington e foi o homem do ‘choque de gestão’ do primeiro governo de Sérgio Cabral no Rio.
O economista promoveu o choque de gestão à carioca – no primeiro governo Cabral, fundiu secretarias, cortou custos e em seis meses colocou as contas em ordem, sem sacrificar a gestão. Havia déficit bilionário.
O nome de Joaquim Levy também é consenso na Febraban, a entidade que agrega os bancões privados e estatais. Só seu anúncio ontem já fez o dólar cair e a Bovespa subir.
VAIVÉM
A ida de Nelson Barbosa para o Planejamento corrobora o que a Coluna publicou: a ministra Miriam Belchior quis pular do barco, apesar dos apelos de Dilma para ficar.
PRÊMIO
A futura nomeação de Armando Monteiro para o Desenvolvimento Econômico cai como luva – ele foi presidente bem avaliado da Confederação Nacional da Indústria.
Também é prêmio de consolação de Dilma e Lula para Armando, que gastou uma nota e perdeu o governo de Pernambuco, mas ajudou a presidente a vencer a eleição no Estado.