Pela primeira vez na História do País, os 12 parlamentares da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), composta por senadores e deputados, tiveram acesso aos relatórios ultrassecretos sobre quem foi e é espionado, como, e por que, entre outros assuntos de soberania nacional os quais só a presidente Dilma conhece.
Os políticos não poderão divulgar as informações. Os documentos chegaram há poucas semanas à CCAI – o prazo era abril – depois de negociação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência.
Neste cenário, os parlamentares da CCAI hoje são os mais bem informados do Brasil. Será na quarta-feira a próxima audiência da comissão, que é secreta, para aprovar novos requerimentos.
É emblemática a CCAI, regulamentada após 12 anos de sua criação. Até ano passado, era figurativa, apenas realizava audiências públicas sem acesso aos documentos.
DADOS
O GSI e a Abin informaram ao Congresso, entre outros assuntos, dados de relatórios de espionagem, de instalações e dos gastos secretos dos órgãos vinculados à Presidência, além de informações sobre as fronteiras.
O serviço secreto ficou devendo informações sobre a descontrolada entrada de haitianos pelo Acre. Há relatos de que ganeses e senegaleses também ingressam no País pelas fronteiras no Estado, o que aumenta o risco da entrada do vírus Ebola no Brasil, em razão do surto na África.
Os ‘coiotes’ – que começaram a trazer haitianos – viram um grande negócio no elo com os africanos, que fogem da pobreza no continente e buscam melhores condições no Brasil.
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