Paulinho tornou-se a ‘mulher traída’ do PT .
Um veterano político reparou ontem na CPI da Petrobras que tão ameaçador quanto o silêncio de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, foi o olhar que ele direcionou a alguns nobres parlamentares.
O ex-diretor é acusado de pagar propinas, com dinheiro de contratos da estatal, a políticos e empresários. A Veja denunciou que seriam dezenas de deputados, senadores, dois ministros e três governadores. Paulinho, desta forma, fazia jus ao cargo que ocupava na petroleira: ‘Diretor de Abastecimento’.
Paulinho, como era chamado por petistas, tornou-se ‘a mulher traída’ do PT – aquela que escanteada e abandonada, entrega o criminoso para não se locupletar.
Foi assim nos casos do ex-prefeito de SP Celso Pita (Com Nicéia), o ex-deputado Roberto Jefferson (com os mensaleiros), e recentemente com a ex do deputado Rodrigo Bethlem (Vanessa), que o gravou citando conta na Suíça com dinheiro suspeito (assista aqui)
PREÇO
Com interesses não claros da CPI, num Congresso muito suspeito, a ida de Paulo Costa ao Senado só serviu para atrasar os seus depoimentos da delação premiada à Justiça em Curitiba e gerar custos adicionais à PF, com escolta e viagem de jatinho.
SÓ, SOMENTE SÓ..
Que sorte a dos parlamentares. Paulo Roberto Costa voltou sozinho para a carceragem no camburão aéreo da PF.