Antes da delação premiada, o ex-diretor da Petrobras preso Paulo Roberto Costa mandou um recado velado para a cúpula do governo, por emissários: que deixassem suas filhas em paz e não mexessem com sua família. Assim, prometeu ficar calado, porque, segundo relatou, muita gente poderosa de vários partidos seria prejudicada nas eleições. Com a segunda fase da operação Lava Jato há dias, a PF e o MP Federal fecharam o cerco às suas filhas, funcionárias de sua empresa na qual há várias irregularidades. Foi o estopim para que Paulo Roberto aceitasse a delação premiada.
Pavor geral. De Norte a Sul, do Sudeste ao Centro-Oeste, muita gente do PT, PP, PMDB e até do PSDB está desesperada se Paulo realmente contar tudo o que sabe.
Nem tão cedo. Enrolado está Alberto Youssef. O ministro Teori Zavaski (STF), ao soltar anteriormente os detidos da operação, menos o doleiro, indicou que Youssef está no sal com a Corte.
Leia a íntegra da coluna aqui