Em uma semana triste para a aviação do Brasil, a Justiça do Rio determinou na quarta, 13, a desocupação em até 30 dias do Aeroclube do Brasil (ACB), em hangares do Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio. A sentença do juiz vem do processo de despejo que a Infraero move contra a entidade há mais de um ano. Fundado por Alberto Santos Dumont em 1911, o centenário Aeroclube tornou-se ícone da aviação civil, escola de milhares de pilotos e agora cederá lugar a funcionários da estatal remanejados do Aeroporto Internacional do Rio, com a concessão do terminal para a iniciativa privada.
Trâmites. Decisão do juiz Paulo Espírito Santo, da 2ª Vara Federal, processo nº 9444-9720144025101. Interventor do ACB, José Parreira diz que os advogados vão recorrer.
Aluguel caro, não. Os hangares são cedidos desde a década de 70 para o ACB, ‘porém não foi possível a regularização da ocupação por meio de convênio não oneroso’, explicou a Infraero.
Ocupação. A Infraero informa que ‘parte da área será utilizada para realocar aproximadamente 189 empregados’ que atuavam no Galeão. O juiz manda provar, do contrário cai a sentença.
Comoção na pista. O despejo gerou comoção entre aeronautas e historiadores. ‘O ACB foi o verdadeiro berço de uma multidão de aeronautas’, diz o decano comandante Hamilton Lourenço.
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