A diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o técnico Luiz Felipe Scolari escapam, por ora, de uma dor de cabeça político-institucional.
Por muito pouco, parlamentares insatisfeitos não conseguem brecha para convocar Felipão e José Maria Marin, presidente da CBF, ao Congresso para prestarem esclarecimentos sobre o fiasco na Copa.
É que antes da aprovação da Lei Geral da Copa, houve discussão em gabinetes sobre estender os benefícios fiscais à FIFA para a CBF. Neste caso, haveria – e muito – dinheiro público investido no time que deu vexame histórico na derrota de 7 a 1.
O deputado Romário, aliás – agora candidato ao Senado – defende há anos uma investigação completa na entidade, dentro ou fora do âmbito do Congresso.
LÁ A COISA PEGA!
Ressalte-se que os técnicos das seleções da França e da Rússia foram chamados aos Parlamentos de seus países para justificarem aos congressistas a eliminação dos times..
MÃE GENTIL..
O governo federal foi uma Pátria Mãe Gentil para a FIFA: deu imunidade tributária total para a entidade, e cedeu os estádios, construídos com financiamento público.
MARCAÇÃO CERRADA
Vale lembrar que a CBF já foi alvo há poucos anos de uma CPI na Câmara, onde o então presidente Ricardo Teixeira foi esculachado por desmandos.