A CPI do Vandalismo, protocolada ontem na Assembleia Legislativa do Rio, com 41 assinaturas, vai ser instalada e pretende cercar o PSOL, o PR e o PT. Os deputados vão pedir a quebra de sigilos fiscal e telefônico de dois ativistas: Elisa Quadros, a Sininho, e Sebastião Machado Jr, o Nayt, suspeitos de ligação direta com dois deputados, o estadual Marcelo Freixo (PSOL) e o federal Garotinho (PR), respectivamente. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), colocou a tropa de choque política em ação.
Tiro certo. Se as investigações da Polícia e da CPI provarem que houve financiamento partidário, o foguete que matou o cinegrafista da Band pode mudar, e muito, o cenário eleitoral.
Turma do contra. Para aliados de Cabral, a investigação sobre financiamento de partidos para black blocs é a chance que ele terá de se vingar dos que apostam no ‘quanto pior, melhor’.
É com a polícia. Deputados de Cabral têm informações de que Sininho ligou para Freixo dezenas de vezes durante os últimos protestos. O socialista nega qualquer relação com ela.