Uma lista com cerca de 100 nomes de militares envolvidos na repressão política durante a ditadura, foi concluída pela Comissão Nacional da Verdade. Esses militares – todos na reserva, muitos com mais de 80 anos – começaram a ser ouvidos sigilosamente há poucos dias. Mas sem resultados: Acompanhados pelo advogado Otávio Freitas, um coronel da reserva do Exército, os militares só repetem: ‘Nada a declarar’. Entre os convocados estão o coronel José Brant Teixeira, envolvido em execuções no Rio, e o coronel Leo Cinelli, que participou de repressões na Bahia e no Araguaia.
Estrelas fora. As estrelas da repressão, o major Sebastião Curió, que vive em Brasília, e o coronel Brilhante Ustra, de São Paulo, não estão nesta lista. Mas há trabalhos para Curió aparecer, e Ustra voltar.
Surpresa!. A Comissão tem convocado os militares de véspera, via notificação, para evitar que eles tenham tempo de conseguir Habeas Corpus para não aparecer.
Arquivão. A lista é fruto de 18 meses de cruzamento de dados de documentos do Arquivo Nacional com informações levantadas por pesquisas externas contratadas pela CNV.
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