A devassa da PF no segundo escalão do Ministério do Trabalho é aperitivo perto do que as investigações já descobriram na esteira do inquérito da Operação Porto Seguro. Pelo menos três ministros estão na mira porque tiveram contato com Paulo Vieira, ex-diretor da Antaq, para facilitar a legalização de área portuária em Santos. No e-mail institucional de um dos servidores, há uma foto de um poderoso ministro, em casa, brindando bom vinho com um dos detidos, comemorando o avanço das articulações.
INCÓLUME. A PF prendeu vários servidores, de alto e médio escalão, mas deixou solto o principal corruptor do grupo, o ex-senador Gilberto Miranda, dono da área bilionária em Santos.
NO AR, NO CHÃO. Miranda por várias vezes deu carona de jatinho para servidores que colaboravam. Era no avião que fazia reuniões, inclusive em pátios, para escapar de escutas.
LÍNGUA SOLTA. Os servidores detidos prestam depoimentos sigilosos em São Paulo. Inclusive Rosemary Noronha, a ex-número 1 do escritório presidencial, ligada a Lula.
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