Embora Marcio Fortes não tenha revelado os motivos pessoais que o fizeram renunciar ao mandato de Autoridade Pública Olímpica, a presidente Dilma soube que ele estava insatisfeito, sem orçamento, e atropelado por outros órgãos sobre decisões, obras e repasses de verbas. Da cota e de confiança de Dilma, Fortes entregou a carta de demissão dia 1° de Agosto a Giles Azevedo, chefe de gabinete da presidente, mas até ontem, quando o D.O. publicou a exoneração, não fora chamado pela chefe.
ATROPELO AO QUADRADO. Ontem, foi a vez de o Planalto atropelar o Congresso. O APO é cargo com mandato de quatro anos, e o Senado, que o aprovou em sabatina, não foi avisado da exoneração.
BAIXA. Diplomata de carreira e um o mais longevo ministro do governo Lula, nas Cidades, Fortes é considerado por Lulistas e Dilmistas quadro de primeira linha.
Leia a íntegra da coluna nos jornais (ao lado)