Um documento dado como perdido por 45 anos e reencontrado em 2012 no antigo Museu do Índio, no Rio, será utilizado pela Comissão Nacional da Verdade para revelar atrocidades contra índios nos anos 60 e buscar reparação histórica.
As revelações sobre a atuação de agentes do Estado para massacrar comunidades, roubar terras da União e vender os títulos a fazendeiros são novo trunfo de ONGs e da Funai para pressionar ruralistas e acelerar processos para demarcação de terras. As irregularidades e supostos crimes teriam continuado durante o regime militar dos anos 60.
O Relatório de 1967 detalha o Massacre do Paralelo 11, quando jagunços e agentes do governo massacraram com bombas e veneno 3,5 mil Cintas-Largas entre Mato Grosso, Rondônia e Pará.
Os deputados Janete Capiberibe (PSB-AP), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) defendem reparação e indenização às vítimas indígenas vivas e familiares das vítimas durante o período.
A bancada pró-indígena na Câmara promete abrir CPI para apurar fraudes em títulos e punir responsáveis por torturas e massacres contra indígenas também na Bahia e Paraná.