Um projeto de lei terminativo que dormitava há 14 anos, que abre brecha para a legalização do aborto, entrou em pauta nas comissões, foi aprovado na Câmara e Senado e chegou à mesa da presidente Dilma para sanção. Ele dispõe sobre atendimento especial e obrigatório em hospitais públicos e privados a vítimas de violência sexual, deixando a cargo do médico a ‘profilaxia da gravidez’. Mas o inciso não detalha o tratamento a ser dado, e mesmo não vítimas de abuso, mulheres dispostas a realizarem aborto podem usar do recurso para serem medicadas e abortar.
SURPRESA. A bancada cristã está em polvorosa com o cochilo dos seus representantes. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que assinou o regime de prioridade sem saber, pulou da cadeira.
MEMÓRIA. O PL 60/99 foi apresentado pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP). Teve o lobby recente de grupos feministas. Entidades ligadas à Igreja alertaram a presidente.
AVISO PRESIDENCIAL. Ontem o diretor do Instituto Pró-Vida, Paulo Fernando Melo, mandou email para o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral, o atentando para o projeto.
Leia a íntegra da coluna nos jornais (ao lado)
1 comentário em “Dilma pode sancionar lei que dá brecha a aborto”
“O Congresso brasileiro aprovou na última semana um projeto de lei que pode levar à morte centenas de crianças nos próximos anos. O Brasil está a um passo da legalização do aborto, que irá assassinar inocentes incapazes de se defender. Para que entre em vigor, a presidente Dilma deverá sancioná-lo. Por isso, urge a sua manifestação de forma contundente para que o chefe desta nação vete todos os artigos desta infame artimanha que põe em risco o direito mais elementar do ser humano: a vida.”