Por Pedro Nonato *
O luxuoso Hôtel de Crillon fechou as as portas por dois anos ao final de março, quando uma triste despedida marcou a ocasião, entre abraços e lágrimas dos funcionários.
Instalado em plena Place de la Concorde, foi construído no Século XVIII sob ordens do rei Louis XV o prédio foi comprado pelo Comte de Crillon e transformado em hotel em 1909 até que, pouco mais de cem anos depois, em 2010, foi comprado pela família real saudita
Ao longo deste tempo, o estabelecimento – um dos mais luxuosos do mundo – teve como clientes assíduos personalidades como Winston Churchill, Ernest Hemingway, Charlie Chaplin, Bill Clinton, Michael Jackson e Madonna.
Essa renovação será finalizada em 2015 e seu projeto é assinado pelo arquiteto Richard Martinet e pela diretora artística Aline d’Amman que afiram que, quando da reabertura do Crillon o público perceberá que seus históricos salões do primeiro andar não foram tocados, mas que todos os seus 147 quartos foram inteiramente reformados, assim como seus pátios internos e seu andar térreo.
Segundo Sandrine Daban, assessora de comunicação do hotel, “esta é uma restauração, não uma ruptura. O estilo permanecerá Louis XV: entre 500 a 600 peças, acessórios ou móveis serão guardados”.
Contudo, o restante da mobília, num total de 3,5 mil lotes e também 2 mil das 7 mil garrafas de vinho da adega do serão postos à venda em um leilão, ainda neste mês de abril e quanto aos funcionários, a administração do Crillon espera que pelo menos a metade dos 360 empregados deve voltar a trabalhar no estabelecimento, quando as obras estiverem concluídas ao final de 2015.
* Correspondente colaborador do portal na Europa