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Brasília - 21 de abril de 2025 - 19:01h

Morre no Rio, aos 100 anos, o jornalista Wilson Figueiredo

Crédito: Reprodução
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Por Alexandre Braz, repórter da Coluna

Morreu aos 100 anos de idade Wilson Figueiredo, um dos maiores jornalistas brasileiros. Também poeta e escritor, havia completado o centenário dia 29 de julho passado. O falecimento aconteceu na noite deste domingo (20/4),no Rio de Janeiro, onde residia há décadas.

Nascido em Castelo (ES), Wilson mudou-se para Minas Gerais ainda na infância. Iniciou carreira no jornalismo em Belo Horizonte como redator e tradutor na “Agência Meridional”, que pertencia ao jornal “Estado de Minas”. Ele foi secretário na “Folha de Minas” e um dos idealizadores da revista “Edifício”, na década de 1940, de onde surgiram nomes importantes como Autran Dourado, Francisco Iglésias, Octávio Mello Alvarenga e Sábato Magaldi.

Em 1957, mudou-se para o Rio de Janeiro onde fixou residência até sua morte. Teve passagens destacadas nos jornais “Última Hora” e “O Jornal”. Mas foi no “Jornal do Brasil” que ele escreveu grande parte da sua História como jornalista. Lá, ajudou a lançar o famoso “Informe JB”, coluna de bastidores dos Poderes que moldou esse modelo de jornalismo em vários outros veículos. O “Informe” foi assinado por ele, entre tantos outros nomes importantes anos depois, como Ancelmo Góis, Elio Gaspari e Ricardo Boechat.

Ao todo, foram 45 anos dedicados ao “JB”, onde participou da reforma gráfica e editorial de 1959, iniciada por Odylo Costa, filho,Jânio de Freitas e Amílcar de Castro.

Wilson Figueiredo escreveu os livros de poemas “Mecânica do azul”,de 1946, e “Poemas narrativos”, de 1948. Ele publicou ainda as obras: “1964: o último ato” (Gryphus, 2015); “De Lula a Lula” (Gryphus, 2016); “Os mineiros: modernistas, sucessores & avulsos” (Gryphus, 2018) e “Os idos de março e a queda em abril (1964)”.

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