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Brasília - 18 de abril de 2025 - 20:45h

A camaradagem do STF com o condenado Collor

Charge por @izanio_charges
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Enquanto dá pena de até 16 anos de cadeia para os aloprados golpistas do “8 de Janeiro de 2023” e, em canetadas monocráticas, perdoa delatores confessos da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal só piora sua imagem popular com a morosidade – conota até companheirismo – do caso do ex-senador Fernando Collor de Mello.

Collor foi condenado a oito anos e 10 meses pela própria Corte em 2023 com provas de corrupção e lavagem de dinheiro quando senador. Ele recebeu R$ 20 milhões em propinas com atuação de um bando seu na BR Distribuidora.

Collor segue em liberdade, amparado por dois pedidos de vistas de ministros durante 2024 e agora nos embargos dos embargos (protocolados dia 6 de março deste ano) como última tentativa de evitar a prisão.

No julgamento de um recurso, em 2024, mantiveram a pena máxima o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Barroso e Luiz Fux.

Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques e André Mendonça tentaram reduzir a pena a 4 anos (o que garantiria a Collor até prisão domiciliar), mas foram vencidos.

Cristiano Zanin se disse impedido e não votou. A viatura da PF está abastecida na garagem. Mas o Supremo segura a chave do carro.

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