Por Alexandre Braz, repórter da Coluna
Antes vitrine dos Governos Lula da Silva I e II e Dilma Rousseff, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (na 3ª versão) patina na burocracia. Dados apurados pelo vereador carioca Pedro Duarte (Novo) no Tribunal de Contas da União (TCU) revelam que 49% das obras no País estão paralisadas; e 73% das atrasadas são para saúde e educação. O Rio de Janeiro é o 3º Estado com mais obras federais atrasadas, com um total de 685, das quais 472 estão paralisadas (69%) e apenas 213 estão em andamento (31%).
E não é um problema que se restringe ao estado do Rio de Janeiro. É um problema nacional. Os números mostram ainda que a burocracia e a falta de verbas ecoam mais alto que brigas eleitorais. Na Bahia, Estado governado por Jerônimo Rodrigues (PT), 62% das obras estão paralisadas, enquanto em Santa Catarina, sob o comando de Jorginho Mello (PL), 41% seguem na mesma situação.
Isso indica que a questão não está relacionada a partidos específicos, mas sim a uma falha estrutural na administração federal das obras públicas. Na visão do vereador carioca, a situação é alarmante e reflete uma falha generalizada na gestão de obras públicas, independentemente da região ou do partido político no Poder.