O presidente da Câmara, Hugo Motta, segundo caciques da Casa, passou no teste ao afirmar que o Regimento Interno e os acordos serão cumpridos na divisão das Comissões temáticas (distribuição pelo tamanho das bancadas) e no rito geral.
Não cedeu às pressões do PT, que não aceita o comando de algumas Comissões em mãos de outros partidos. Todavia parte dos deputados está intrigada com as mudanças que podem ser promovidas no Regimento, em especial a ideia de conceder a líderes poder de decisão sobre suas bancadas e, claro, sobre os cargos comissionados.
Na prática, o presidente de uma Comissão terá de agradar o líder e atendê-lo em tudo, para completar o ano de mandato. Outra mudança, essa desejada pela maioria dos parlamentares, diz respeito à tramitação dos projetos que têm de passar por muitas Comissões. A ideia é limitar o número de Comissões na tramitação para votação com celeridade