Um incidente em Brasília é digno de script hollywoodiano. Acionada no desembarque do Aeroporto Internacional, a Polícia Federal deteve um portador de mala diplomática, de origem de país sul-americano, sob forte suspeita de carregamento de cocaína. Malas diplomáticas têm passe livre e não podem ser abertas, mas a PF não liberou a entrada do material. O Itamaraty entrou no circuito e autorizou o desembarque do rapaz, que descobriu-se depois ser namorado do filho do embaixador hermano.
ABAFA. O episódio ocorrido nesta semana ficou oficioso, não registrado nos autos da PF e do Itamaraty, para evitar constrangimentos e crise entre os dois países.
VOLTA PRA CASA. As autoridades brasileiras não deixaram barato: no reenvio da mala para o aeroporto de origem, avisaram da suspeita da droga. Mas o desembarque ficou um mistério.
O BEM-VINDO. O embaixador e o filho enamorado foram parar no aeroporto. Diplomatas convenceram a PF a liberar o passageiro. Pois não havia prova de que sabia do conteúdo.
O MALA. Caiu o conceito da Embaixada em Brasília. O rapaz envolvido é tratado como “O Mala diplomático”. Como o caso é oficioso, a coluna preserva os envolvidos.
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