As penitenciárias de Roraima abrigam cerca de 3 mil presos. O serviço de inteligência do Estado já sabe que mais de 600 são venezuelanos “faccionados” que ingressam no Brasil por meio da Operação Acolhida, sem qualquer verificação.
A denúncia é do deputado federal Albuquerque (Rep-RR). O Governo Federal, segundo ele, não faz triagem, permitindo que membros de facções criminosas entrem no Brasil e recebam novos registros de CPF e outros documentos para transitar livremente (e sem ficha criminal cadastrada nos órgãos de segurança públicos). Eles ainda se inscrevem nos programas sociais, benefícios que são negados para muitos brasileiros que lá residem.
O problema é maior porque estes números são dos presos. Outras centenas ou milhares já passaram pela fronteira e podem estar em contato com facções de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, lugares que escolheram para uma “nova vida”. Para agravar esse cenário, o Governo da Venezuela não aceita de volta quem abandonou o país.