A recente troca de relator do dissídio coletivo dos servidores da Eletrobras no Tribunal Superior do Trabalho pode complicar ainda mais o plano do comando privado da empresa de, eventualmente, promover demissão em larga escala no futuro.
O novo relator, Lélio Bentes, é considerado tão ou até mais afinado com direitos trabalhistas que seu antecessor, ministro Maurício Godinho, que deixou o caso depois de assumir a vice-presidência do TST.
Em manifestações ao longo de sua carreira, Bentes tem defendido a tese de que o “direito do trabalho” é um instrumento importante para a promoção da liberdade e da dignidade.
Segundo fontes internas da empresa, o comando privado torcia para que, com a saída de Godinho, o caso foi redistribuído para um ministro conservador, o que não aconteceu. O processo está em fase final e deve ser julgado em novembro.