Os empresários brasileiros com negócios bilionários na Venezuela estão receosos sobre o cenário político-econômico, com o eventual fim da Era Chávez e novas eleições. Não por acaso, dois de três executivos que estiveram com a presidente Dilma no Palácio, na quinta, têm investimentos lá. Murilo Ferreira, da Vale, comanda a Cimentos Argos S.A, que fornece para o governo. Marcelo Odebrecht amplia o metrô de Caracas, e o grupo tem 8 mil colaboradores em seis setores, de óleo e gás a imobiliário.
CONCRETANDO. Em 2008, a Vale comprou por US$ 300 milhões a colombiana Argos, maior produtora latina de cimento com fortes ligações com a Venezuela.
TRILHO CHAVISTA. A Odebrecht não quis se manifestar. O grupo está no país desde 1992. Concluiu as linhas 3 e 4 e constrói mais 56 km de linhas do metrô na capital e cidades-pólo.
POR ORA. Quem passou também pelo Palácio foi o maior usineiro do país, Rubens Ometto, da Cosan. Segundo sua assessoria, que se saiba não há contratos dele no país hermano.
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