O país corre risco, sim, de racionamento de energia, em especial o Nordeste. No início da noite de terça, o governador Jaques Wagner (BA) ouviu de especialistas a confirmação do que alertara à presidente Dilma antes de ela voltar para Brasília. Os técnicos do Comitê Estadual para Ações de Convivência com a Seca disseram que não há previsão de muitas chuvas para este ano, num quadro excepcional no estado sede dos reservatórios de Sobradinho e Itaparica, e das cinco usinas de Paulo Afonso.
DESENCONTRO. Hermes Chipp, diretor do Operador Nacional do Sistema, omitiu isso. Na coletiva de ontem, disse que a região tem previsão de chuvas ‘na média ou abaixo da média’.
TORCIDA. O governo está ‘nas mãos de São Pedro’. É preciso chover muito no Triângulo Mineiro e na nascente do Rio São Francisco. Não há previsão.
MINISTRO. Gabriel Chalita deve voltar ministro de sua folga no Domingo. Dilma chamou ontem no fim do dia Marco Raupp, da Ciência e Tecnologia, para conversar. Um mistério.
CHOQUE EÓLICO. Vai ter curto-circuito. Sobre o caso do parque eólico parado na Bahia, o diretor de Engenharia da Chesf, José Aílton de Lima, disse no ‘Fantástico’ que a obra não andou porque faltou licença ambiental. Jaques Wagner chamou o secretário Eugênio Spengler no gabinete e descobriu que todas as licenças já haviam sido dadas.
DO SEU BOLSO. A Chesf terá de se explicar. Internamente ainda se discute não pagar a multa da ANEEL sobre o impasse. Pegou mal em Brasília o jeito soberbo da entrevista do diretor José Aílton à TV.
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