O PT caiu na real sobre algo que o presidente Lula da Silva já sabe: foi ele, sua figura histórica, quem se elegeu, não a legenda. Lula ainda é um grande cabo eleitoral Brasil adentro, mas o partido está mais perto de risco de derrotas nas capitais e cidades-pólo.
É que o “temerismo” – o efeito dos dois anos de Michel Temer (MDB) na Presidência – e o bolsonarismo ainda estão enraizados em cidades onde os petistas ficaram sem coligação. A eleição de outubro é chance única de o PT reverter o quadro.
O partido vai fazer uma reunião com dirigentes nacionais para traçar um panorama. Mas o cenário, hoje, é pessimista: MDB, PSD, PP, União, Republicanos e PL, legendas fortes em Brasília, ainda estão fechados com Jair Bolsonaro em muitas cidades do interior.