Os resultados apresentados há dias pela British American Tobacco (BAT), líder mundial na produção de cigarros – que no Brasil é dona da antiga Souza Cruz – mostraram que cerca de 18% da receita global da companhia no 1º semestre resultou de produtos que não emitem fumaça, como cigarros eletrônicos (os vapes), regulamentados em mais de 80 países como alternativa de menor dano para fumantes adultos.
Mas aqui no Brasil, a proibição da Anvisa vigente desde 2009 barra a regulamentação específica para as novas categorias e inviabiliza a operação da indústria legal nesses segmentos. Resultado na praça: controle do vape pelo crime organizado, contrabando e sonegação de impostos das cigarreiras piratas de outros países, como vizinhos latinos ou asiáticos.