A situação de Júlio Cals de Andrade na Cruz Vermelha só piora. Ele teve seguidas derrotas na Justiça – a última semana passada, que determinou o afastamento definitivo da presidência da ONG.
Há suspeita de desvios de verbas, de assédio moral, de gastos exorbitantes, de nepotismo – o irmão é diretor de TI, e empregou uma namorada com aumento de salário. Até a investigação, ainda sob sigilo internamente, de uma suástica em um quadro na parede de sua sala está na lista. São dezenas de milhões de reais em questionamento.
No Rio Grande do Sul, os representantes da Cruz Internacional lhe evitaram em fotos. A sentença judicial na segunda-feira (8), do TJDFT, confirmou o desdém antecipado dos voluntários: “Determinar a todos os setores do Órgão Central e a todas as afiliadas que se abstenham de atender a determinações do presidente afastado”.