Ao descobrir o rombo já em 2004, o PT tentou estancar o mensalão, mas era tarde. Um dos caixas era o Banco Popular (BP), braço do BB criado para as classes C e D e depois fechado. No primeiro ano, o banco já tinha gasto R$ 25 milhões em “publicidade” – contra apenas R$ 20 milhões em empréstimos concedidos. O diretor era Ivan Guimarães, citado por Marcos Valério no depoimento ao MPF, que agora mira dois subordinados dele no BP: J.C.A., que seria seu sócio, e R.R., ligado ao PT de Minas.
MAIS TRÊS. Após o depoimento de Valério, revelado pel’O Estado de S.Paulo, o MP investiga a eventual participação do trio. Os funcionários do BP eram cedidos pelo BB.
DO SEU, DO NOSSO. O BP foi aberto em 2003, no primeiro ano do governo Lula, e fechado em 2004, com R$ 144 milhões em prejuízo, absorvidos pelo BB.
GENEROSO. Um dos investigados pelo MP após delação de Valério, J.C.A. doou R$ 10 mil para a campanha de deputado federal do Ricardo Berzoini em 2006.
ELE AVISOU…Em 2004, quando o BP foi liquidado, o 2º vice-presidente de Varejo do BB, Milton dos Santos, soltou numa entrevista: “É o custo do aprendizado”.., sobre as perdas do banco.
Leia a íntegra da coluna nos jornais (ao lado)