O caso surpreendente da saúde debilitada do apresentador Faustão, que precisará de transplante cardíaco, abriu os olhos das autoridades para a fila de mais de 50 mil pessoas que esperam transplante de órgãos. Estima-se que o País tenha taxa de 16,5 doadores por milhão de habitantes (pmh), conforme levantamento da Coluna. Antes da pandemia, era de 18,1.
Alguns Estados estão acima da média na lista de doadores, como Santa Catarina e Paraná, com 42/pmh. Outros, como Minas Gerais, inferior a 12/pmh. Segundo o último Registro Brasileiro de Transplante de Órgãos, de janeiro a março, São Paulo é o Estado com mais pacientes em fila de espera: 20 mil pessoas aguardando por cirurgia. Na outra ponta, Rondônia tem dados inversos. São 24,2/pmh e, atualmente, nenhum pedido de transplante de órgão.