A entrada da Polícia Federal na investigação das causas do apagão nacional na rede da Eletrobras, na terça-feira, reforçou a tese de sabotagem dentro da companhia recém-capitalizada. Até ontem a direção da empresa, com conhecido controle rígido de suas atividades, não entendeu o que aconteceu no desligamento do ramal Norte-Nordeste.
Além disso, há uma guerra velada entre os novos sócios e o Governo Federal – cujo Ministério de Minas e Energia pediu oficialmente a suspensão do plano de demissão voluntária de 1,5 mil funcionários proposto pela nova gestão, e foi desdenhado.
A Coluna tem ouvido há meses de servidores casos de contratação de terceirizados sem experiências, com incidentes variados relatados semanalmente e até uma morte causada por choque há dois meses numa subestação. No início do ano, publicamos que os novos sócios sinalizaram com bandeira branca para o Governo. Pelo visto, deu curto-circuito.