Por Leonel Rocha, da Coluna do Mazzini
O presidente Lula da Silva aposta no apoio político no Senado e no aumento da sua influência no Supremo para barrar a aprovação de leis pela Câmara, onde a bancada governista é minoria. Com a ajuda do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a articulação política do Planalto espera revisar os projetos dos deputados. Se a manobra legislativa não der certo, o Planalto recorrerá ao STF.
Dos 11 ministros que formam a Corte atual, Lula indicou Carmen Lúcia, Dias Tofoli e Ricardo Lewandowisk, que será substituído por Cristiano Zanin, advogado pessoal do presidente, nome que ainda precisa ser confirmado no Senado.
Os ministros Luiz Fux, Luiz Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber foram indicados pela ex-presidente Dilma Roussef. Alexandre de Moraes por Michel Temer e Nunes Marques e André Mendonça por Jair Bolsonaro. O decano Gilmar Mendes foi indicação de FHC.