O caso da “guru” Kat Torres, denunciada por tráfico humano para prostituição de duas brasileiras nos Estados Unidos, está longe de ser o único. O Ministério Público do Trabalho vai fechar 2022 com o maior número de denúncias para este tipo de crime dos últimos seis anos.
Até semana passada, o MPT registrou 251 acusações de tráfico de pessoas no território nacional e enviadas para outros países, para trabalho análogo à escravidão e prostituição. São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina são os Estados que mais concentram denúncias, com 70, 31 e 22 acusações respectivamente.
Em 2017, o MPT contou 148 denúncias no Brasil; em 2018 o número subiu para 156; em 2019 saltou para 171; em 2020 houve uma redução para 124 casos – o número voltou a crescer em 2021, com 225 registros.