O projeto de lei 442/91, que autoriza bingos e cassinos no Brasil, entrou numa velocidade no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ali freou – na cautela do mineiro. Ele espera o momento para pautar, diante da pressão pela aprovação.
Um peso contra é a campanha eleitoral. Muitos senadores já estão nos redutos tratando palanques. Os investidores estrangeiros nunca estiveram tão animados com o real avanço da proposta. A despeito de o projeto ser ou não sancionado, o Brasil é o alvo dos magnatas. Há corrida por terras praianas no Nordeste.
Representantes da família do falecido Sheldon Adelson – o maior entusiasta, que chegou a visitar Jair Bolsonaro –, e de outros magnatas sondam propriedades no Brasil. A família do senador Eduardo Girão recusou oferta milionária de empresário português por um hotel do clã em Fortaleza ao saber das intenções de se instalar um cassino.