Fora o desgaste de ter sido convocado pelo Congresso para dar explicações sobre a offshore em paraíso fiscal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve passar incólume, sem punições.
O ministro do STF Dias Toffoli já engavetou pedidos de investigação contra Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Será o mesmo destino dos pedidos de apuração apresentados pela oposição à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, colegiado que, tradicionalmente, faz vista grossa para denúncias contra integrantes do Governo.
O episódio tem precedente na política. Em 2017, foi revelada offshore do então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no Caribe. Também não deu em nada e, um ano depois, Meirelles se candidatou à Presidência.