Auxiliares próximos do presidente de Jair Bolsonaro o aconselharam a não se manifestar sobre a divulgação da informação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm offshore em paraísos fiscais.
Até ontem à noite, Bolsonaro não havia dito uma palavra sobre o assunto que constrangeu o Governo. Aliás, a relação entre o chefe e Guedes segue estremecida.
O tema é caro ao presidente que já expressou, anos atrás, que “a elite política assalta o contribuinte e envia o dinheiro para um paraíso fiscal”.
Não esperem de Bolsonaro um posicionamento de defesa ao ministro da Economia, que fervilha no cargo e já é cercado pela oposição para se explicar no Congresso.