A mineradora Vale ferve nos seus gabinetes desde que o governo federal – um dos sócios – conseguiu a demissão de Roger Agnelli. Nos dois estados em que ela tem as maiores jazidas, Pará e Minas, os governos apresentaram projetos de lei para cobrar royalties sobre a extração de minério.
Se avançarem, podem tirar um bom naco do faturamento da mineradora.
Por coincidência, Minas e Pará são administrados pelos tucanos Antonio Anastasia e Simão Jatene, respectivamente. As gestões tucanas tinham afinidades com Agnelli, em parcerias com a mineradora com projetos sócio-econômicos.
Junto com Agnelli, saiu também da Vale Carla Grasso, considerada seu braço direito. Ela foi esposa do saudoso ex-deputado tucano Paulo Renato.