Mal o presidente Jair Bolsonaro indicou que poderá trocar o Diretor Geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, surgiram operações que, à boca de bolsonaristas, são recados da corporação para o Palácio do Planalto. Citam os mandados de busca e apreensão contra o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra, suspeito de receber propinas no Governo de Dilma Rousseff.
E o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, na investigação sobre as candidaturas de ‘laranjas’ do PSL mineiro em 2018. Bolsonaro vai manter os dois, por ora. Mas no Palácio dá-se como entendido o recado da turma do giroflex: Nenhum Governo controla a PF. É autônoma e apartidária.
E, vale ressaltar, a PF não inventa operações ou cria uma para cercar um suspeito. É uma polícia judiciária. São operações embasadas em investigações bem fundamentadas.
Depois do indiciamento pela PF e da denúncia do MP Federal contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro (PSL), o Governo deflagrou articulação para tentar blindá-lo e evitar a convocação no Senado. Álvaro já foi convidado três vezes pela Comissão de Transparência e Fiscalização, mas não compareceu.
É campeão
Dos campos de petróleo suspeitos na África, passando pela encrencada Sete Brasil (plataformas bilionárias), e agora a operação da PF sobre suspeita do vazamento da taxa Selic, André Esteves (BTG Pactual) tornou-se o banqueiro mais enrolado do Brasil.