O bloqueio de R$ 5,8 bilhões no orçamento das Forças Armadas estremeceu de vez a relação entre a ala militar e equipe econômica do Governo Bolsonaro. Desde janeiro, os comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea e o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, pressionavam pela revisão da Emenda Constitucional 95, promulgada em 2016, que congelou por 20 anos os investimentos no setor público.
Azevedo chegou a afirmar, em abril, no Senado, que “o teto de gastos para a Defesa deve ser revisto, porque realmente ele limita”. O general também lembrou que os gastos com custeio das Forças caíram pela metade desde 2011.