O Tribunal de Contas da União, TCU, vai fechar o cerco à Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC, que por sua vez fiscaliza as companhias aéreas – ou tenta.
O TCU vai propor que a agência normatize em 180 dias, a partir da publicação de detalhado relatório, exigências para tempo mínimo em reposição de bagagens no desembarque. Sem regras, as aéreas estão abusando. A demora chega até 58 minutos (!), em média. O documento será entregue pelo TCU à presidente Dilma, à ANAC, Infraero e Ministério da Justiça.
Embora discutam veladamente, a Anac e a Secretaria de Aviação Civil até hoje não implementaram normas que obriguem as companhias a acelerarem a reposição de bagagens. Tampouco há multas.
Segundo levantamento da Infraero, a portuguesa TAP é a campeã em demora, com 58 minutos. A Azul e Pluna, com 13 minutos cada, são as campeãs em reposição rápida; a Aerolíneas Argentinas aparece em terceiro, com 18 minutos, seguida por Gol (19 min), Webjet (20 min) e TAM nacional (21 min). Veja quadro