Os políticos sem-cargos no futuro Governo, a despeito da decisão de seus partidos de não interferirem no processo ou pedir vagas, estão colando em seus aliados indicados ministros para tentar ficar em Brasília.
Sejam os reeleitos, que querem indicar apadrinhados, ou os que perderam eleição, que almejam nomeações para continuarem a circular em Brasília.
É um ‘submundo’ de negociatas de cargos abaixo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que fecha os olhos para o ‘toma-lá-dá-cá’ que tanto combate. Nesse cenário entram políticos de vários partidos, como MDB, PSDB, DEM, e outros.
Tucanos, por exemplo, estão vagando pela Transição e colaram na futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), com quem têm afinidade.
Aliás, eles têm aval para isso. Além de Tereza, o principal interlocutor do tucanato para entrada no Governo é o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Em recente almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária, Tereza Cristina homenageou deputados tucanos que “mudaram a História da agropecuária brasileira”.