O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) ligado à Igreja fez pressão e, aliado a outras entidades, conseguiu evitar que o staff do presidente eleito, Jair Bolsonaro, incluísse a Fundação Nacional do Índio (Funai) sob o guarda-chuva do Ministério da Agricultura, conforme ventilou pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
À Coluna, o secretário-executivo da entidade, Cleber Busato, afirma que havia risco de a manobra impedir a demarcação de terras indígenas e ampliar autorizações para atividades agropecuárias e mineração.
A Funai, conforme anunciado nesta quinta (6), ficará sob o bojo do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos, com a futura ministra Damares Alves.