O Governo de Jair Bolsonaro (PSL) está em compasso de espera, e vai entrar oficialmente na disputa pelo comando da Câmara Federal e do Senado em meados de Janeiro. Até lá, vai apenas observar os candidatos se digladiarem. Mas, na Transição, a ala política não esconde sua predileção pelo deputado João Campos (PRB-GO), da bancada da bala e evangélica, e no Senado qualquer candidato que não seja Renan Calheiros (MDB-AL).
Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta a reeleição, é tratado com indiferença num cenário em que o DEM já tem ministérios: fica sem apoio de muitas bancadas enciumadas.
No Senado, os candidatos que podem ter apoio do Planalto são Davi Alcolumbre (DEM-AP), Laiser (PSD-RS), Jereissati (PSDB-CE) e Espiridião (PP-SC).
Filho do presidente eleito, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) deve articular um blocão para não ficar ‘refém’ de Renan Calheiros, caso o emedebista se eleja.