Com Walmor Parente
A inadimplência dos moradores de apartamento do programa federal Minha Casa Minha Vida segue em trajetória crescente nos últimos quatro anos – período dos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
Levantamento do Ministério das Cidades, feito a pedido da Coluna, mostra que em 2014, eram 129 mil moradores com atraso no pagamento das parcelas; 2015, 167 mil; 2016, 241 mil; 2017, 315 mil e 2018, até agosto, já são 351 mil. A pasta considera inadimplentes os contratos com atraso superior a 90 dias.
Apesar dos altos índices de inadimplência, o Minha Casa Minha Vida será mantido pelo próximo presidente da República. A continuidade do programa consta nos planos de governo de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A equipe econômica de Bolsonaro estuda modificar o nome do programa para “Casa Brasileira” e ampliar as ações e investimentos para incluir creches próximas às residências.