Ao saber que o adversário Fernando Haddad (PT) passaria em Brasília especialmente para uma conversa com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – entidade máxima da Igreja Católica no País – o candidato Jair Bolsonaro se apressou em enviar sinais de que também está afinado aos preceitos católicos.
Sob articulação do advogado brasiliense e amigo Paulo Fernando Melo, ligado à Igreja na capital, Bolsonaro escreveu uma carta para o Movimento Católico. Assinou e enviou para o grupo cristão.
Entre os principais pontos estão os compromissos de defender o direito à vida, combate à ideologia de gênero, respeito a fé católica, combate à liberação de drogas e prostituição, gestão honesta do poder e combate ao ativismo judicial.
Haddad também se comprometeu a seguir os preceitos cristãos em eventual governo seu. A Igreja é histórica aliada do Partido dos Trabalhadores no Brasil, embora nos últimos anos tenha se tornado crítica das gestões da ex-presidente Dilma Rousseff.
Ao contrário do divulgado anteriormente pela Coluna, o movimento católico de Brasília não tem ligação com a CNBB.