Da coluna deste sábado, 28
Foi decisão da presidente Dilma Rousseff afastar da direção da Petrobras os apadrinhados do PMDB, PP e até do PT. Ela descobriu que a ingerência política cada vez maior atrapalhava a gestão. Renato Duque (Serviços), co-cunhado de José Dirceu e da corrente Construindo um Novo Brasil do PT, causou racha na legenda. Paulo Roberto Costa (Abastecimento) chegou pelo PP, mas gerou atritos deste com o PMDB ao buscar respaldo dos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP). Ciente de que sairá, Jorge Zelada (Internacional), da cota do PMDB, enviou para Brasília o subordinado Sócrates José Marques para prospectar seu nome junto a senadores.
A presidente da Petrobras, Graças Foster, não ligou para nenhum padrinho e cumpriu o papel: avisou aos diretores. Pela gestão, é lembrada como Dilma 2.0
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