Atualizada sexta, 3, 21h10 – Os bancos estão faturando cada vez mais alto a cada trimestre, há anos. Caixa, Bradesco e Banco do Brasil divulgam em algumas semanas lucro líquido bilionário (alguns são recorde).
O Itaú Unibanco lucrou R$ 6 bilhões líquidos (sim, líquidos) no segundo trimestre do ano – já são R$ 12,8 bilhões líquidos (!) no primeiro semestre de 2018. O bruto chegou a R$ 35,7 bilhões de janeiro a julho, e pagou R$ 11,6 bi em impostos.
Também distribuiu R$ 5,8 bi a 130 mil acionistas diretos e 1 milhão indiretos. Os dados são do próprio banco passados à Coluna (veja o informativo anexo abaixo). Ganha um bombom quem encontrar no informe da instituição um centavo investido no social ou entidade beneficente.
No semestre, foram R$ 10,1 bilhões para pagamentos de funcionários e R$ 792 milhões para pagamentos de aluguéis de agências, informou o Itaú.
Na noite desta sexta (3), a assessoria do Itaú enviou uma nota com detalhes confirmando que, sim, tem investimentos em área social. E não é pouco. Perto de meio bilhão de reais por ano. “Em 2017, investimos R$ 547,4 milhões em projetos, sendo que 75,7% foram através de doações e patrocínios realizados pelo próprio Itaú Unibanco e 24,3% foram por meio de verbas incentivadas por leis (Rouanet, Lei de Incentivo ao Esporte), contribuindo em projetos voltados a educação, cultura, esporte e mobilidade. Em 2016, investimos R$ 473 milhões”, informa a assessoria.
A Coluna confirma que na demanda às assessorias do Itaú-Unibanco, Caixa, BB e Bradesco solicitou informações sobre o retorno em áreas sociais de seus lucros. Somente o Itaú respondeu até agora; a assessoria havia enviado anteriormente esse informe abaixo, no qual não consta, conforme publicado na Coluna, nada sobre o investimento social.
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