A ex-presidente da República Dilma Rousseff anda nervosa. A base de remédios, de novo, confidenciam próximos. É a tensão pré-eleitoral. Ela vai disputar o Senado por Minas. Com grande chance de vencer.
O perigo para Dilma – e isso tira seu sono – é o Tribunal Regional Eleitoral. Os departamentos jurídicos de DEM, PSDB e MDB no Estado estão com a ação de impugnação na gaveta à espera da candidatura.
O caso remete ao seu impeachment aprovado pelo Congresso Nacional em 2016. À ocasião, num acordo entre base e oposição, Dilma foi cassada mas os parlamentares atropelaram a Lei e mantiveram seus direitos políticos – ao contrário de Fernando Collor, por exemplo, em 1992, que ficou anos sem poder disputar. Isso pode ser um fator judicial contra para Dilma e vai cair , a priori, nas mãos dos desembargadores do TRE-MG.
Dilma trocou seu domicílio eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas no início deste ano, a tempo de poder registrar sua candidatura. Ela tem o apoio direto do governador Fernando Pimentel (PT).