Assim como o amigo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela PF na Operação Monte Carlo, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) caiu no conto do rádio Nextel americano antigrampo. Quando foi citado nos primeiros vazamentos do inquérito, Demóstenes estava tão seguro de que não fora grampeado, que fez chegar por terceiros o desafio ao Ministério da Justiça. Só recuou quando emissários do MJ disseram que o ministro José Eduardo Cardozo tem todas as fitas bem guardadas num cofre que nem a PF tem acesso. E porque já ouviu suas ligações na TV.
Demóstenes pensou em se licenciar por 120 dias do Senado a fim de fugir da imprensa e dos colegas, mas percebeu que o seu pedido de cassação avançaria na Casa.
O Ministério Público Federal em Goiás requisitou inquérito policial para investigar os vazamentos da Operação Monte Carlo.
Leia a íntegra da coluna nos jornais