A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não cede às pressões – interna e externa – e mantém em marcha lenta a análise dos pedidos de acordo de delações premiadas que chegam ao Ministério Público Federal.
Em oito meses à frente da PGR, Dodge enviou apenas duas delações ao STF para homologação. Ritmo bem diferente do antecessor, Rodrigo Janot, que conduzira os acordos com celeridade – às vezes, em excesso. Assessoria da PGR limita-se a informar que a análise das delações é protegida por sigilo.